sábado, 25 de março de 2017

sobre mantras

Pesquisando num site, achei isso aqui
Podemos entender que no “sem começo” a energia cósmica encontrava-se em repouso e equilíbrio, o nada era então o estado não manifesto, a temporal. Então, no akâsha, no “éter dinâmico”, explodiu a vibração de origem. “No princípio era…”: O verbo, para São João; o big-bang para os físicos; o damaru, o tambor de Shiva, pra o tântrico. E ao momento que engendrou o espaço-tempo valoroso à Einstein, o verbo, o som original – cujo eco vibrará no universo até a dissolução final, o mahapralâya – se diversificará num infinito derramar de seres e formas, pois, como a matéria é energia e vice-versa, tudo, universo ou grão de areia, é um campo de forças em perpétuo estado vibratório.
Os mantras são sons sagrados que ajudam a entrar em estado de meditação. Dotados de grande força energética, eles também nos ajudam a realizar nossos desejos. Para que funcionem bem, convém praticá-los com regularidade, desde que estejamos dignos e aptos para isto – diariamente, ou pelo menos em dias alternados. Um mantra deve ser repetido 8 ou 108 vezes, porém à casos em que um mantra repetido por inúmeras vezes, ou acima de sete vezes, perde seu poder e em outros casos só devem ser utilizados em perigo eminente, pois não devemos utilizar o nome de Deus em vão. A pronúncia correta é muito importante para que ele se mostre eficaz, pois os mantras estão em idioma sânscrito, a língua sagrada dos hindus. Assim, onde aparece a letra h, repita como se fosse rr. Salvo alguns casos em que representa j exalada.
Bom, vamos ao que eu penso disso…
Vejo uma clara correlação entre os sons e a planificação divina.
São sete notas musicais, sete planos de evolução, além disso temos as sete virtudes e os sete vicios ou pecados capitais.
Saimos do dó, grave, no começo da escala, para o si, agudo, no fim da escada.
Esses sete sons nunca se repetem e desde que o homem é homem musicas diferenciadas vão sendo compostas.
Do mesmo modo das sete virtudes e de suas sete contrapartidas, e dos sete planos de evolução surgem diferentes criaturas. Uma pode até parecer com a outra, mas cada ser é único.
Uma música, um som, ou até mesmo palavras que pronunciamos são criaturas, seres… Em outro estado vibratório, claro, feito de outra matéria.
Esses sons sagrados, de tão pronunciados, acabam tomando forma e criam escudos de proteção – penso eu – que nos permite adentrar planos mais sutis de consciência…
Musica, seja musica ou seja mantra, é algo divino.
Claro… Onde tem ser humano presente nem sempre tem boas influencias, infelizmente.
No mundo ocidental, e mesmo no mundo oriental, interesses comerciais acabam moldando e ditando os “gostos” musicais e pior: os modismos…
Bom, reconheço que o artista precisa vender disco e fazer show para ganhar dinheiro, mas, essa equação tem sido injusta muitas vezes e acaba privilegiano coisinhas a toa em vez de dar valor a quem realmente merece.
Enquanto isso, o aspecto mais sagrado da musica fica esquecido. Ninguem pára realmente para meditar sobre o significado de sete notas terem poder de se multiplicar em combinações
que nunca são repetidas…

Fatima Dannemann

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